É madrugada onde mora
um certo “eu” que,
olhando a aurora, sorri
toda a manhã de gratidão.
Muito embora um outro eu
viva aqui, preso ao dia a dia,
pra ter seu pão.
um certo “eu” que,
olhando a aurora, sorri
toda a manhã de gratidão.
Muito embora um outro eu
viva aqui, preso ao dia a dia,
pra ter seu pão.
Se sonha a alma estar agora
pelo mar afora feliz demais
deixando-se à brisa se levar…
Mas a realidade traz o barco
de volta ao cais e faz
a gente acordar.
É sempre assim.
Paira esta sina sobre mim.
O sonho, a sombra e a desilusão…
Cai a tarde em tempestade,
quando amanhece é verão.
Assim é o meu coração.
Talvez um dia eu tenha paz,
seja capaz de me encontrar
pra viver
a comunhão em um só ser.
Ser caiçara, navegar…
e fazer música!
Me inspirar em ondas e amor.
Quem me dera ser do mar
e ser cantor…
seja capaz de me encontrar
pra viver
a comunhão em um só ser.
Ser caiçara, navegar…
e fazer música!
Me inspirar em ondas e amor.
Quem me dera ser do mar
e ser cantor…
Voz | Rubinho Ribeiro
Arranjo, bateria, guitarra, baixo, piano elétrico, percussão, zabumba | Sandro Haick
Acordeon | Mestrinho