Araçari, surucuá… acauã, tucano
Pavó, sanhaço, saí,
beija-flor-rubi…
Gralha-azul, guará…
mergulhão-pequeno
Tangará, saci… nunca mais eu vi.
Pavó, sanhaço, saí,
beija-flor-rubi…
Gralha-azul, guará…
mergulhão-pequeno
Tangará, saci… nunca mais eu vi.
Com toda a razão deste mundo quer-quero ainda quer.
Protestam, gritando ao fundo,
a araponga e o anambé.
O bem-te-vi e o sabiá
têm esperança e vão ficar
pra nos lembrar como era
e não mais será.
Se há urubu e carcará onde quer que seja, arapaçu já não há.
E nem narceja!
Se há Jacuí, Jaçanã, Canindé,
Perdizes,
É por que existiam lá em tempos mais felizes.
Por tudo o que tem
importância
quero-quero ainda quer.
importância
quero-quero ainda quer.
Martelam sua dor,
à distância,
a araponga e o anambé.
O bem-te-vi e o sabiá
têm esperança e vão ficar
pra nos lembrar como era
e que não mais será.
Nunca mais será…
Arranjo e voz | Rubinho Ribeiro
Piano acústico | Ary Holand
Bateria | Cuca Teixeira
Baixo vertical | Nilton Leonarde
Percussão | Luiz Rabello