pela janela a vista linda!
Discurtinava verde esmeralda
a, hoje ferida, triste, Serra do Mar.
Mas no passado era assim…
Parecia não ter fim!
E quando abria o mirante
era de chorar!
Faltava pouco pra chegar
mas o coração já estava lá!
E Deus me tocava ao molhar os
pés no mar.
Sonhava… estava a navegar
em Cananéia… mangues! Vida!
Ubatuba… chuva a refrescar.
Que maravilha Ilha Bela!
Os paraísos daqui…
De Picinguaba ao Arirí.
Contas feitas de areia, água e mata.
Se quem já viu foi feliz, hoje resta
a cicatriz das chagas abertas no
chão guaraní!
Quem mora aqui, do Tiê-sangue ao Saí, quer viver, ser feliz! Gozar a vida!
Traga a luz e a razão pra nossa gente despertar!
Por tudo o que já se viu,
pra cada praia, mata ou rio,
tem que haver uma trilha
de esperança!
Se quem já viu foi feliz, hoje resta
a cicatriz das chagas abertas
no chão guaraní!
Quem mora aqui, do Tiê-sangue ao Saí, quer viver, ser feliz! Gozar a vida!
Sol do verão, generosa visão,
Traga a luz, a razão e a esperança
perdida!
Traga a luz e a razão pra nossa gente despertar!
Arranjo, vocal | Rubinho Ribeiro
Bateria, guitarra, percussão | Sandro Haick
Piano elétrico, piano acústico, orgão Hammond,
sintetizadores | Bruno Cardoso
Baixo | Thiago Espirito Santo
Flauta | Wilson Teixeira